segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tirei 7 na prova. Teoria da Literatura. Geometria fractal. Sete foi durante muito tempo meu número da sorte. Hoje acho que é onze. Sete domingo, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e Deus descansa. Sete cores no arco-íris. Minha íris cheira a âmbar, às vezes fica vermelha. Às vezes o sangue escorre, às vezes o útero dói. Até que um dia faz um grande intervalo, e em vez de sete, nove. E depois vem um pra cuidar num infinito de anos. E um infinito de fraldas, um infinito de lágrimas, e novamente o fractal. O triângulo engole o triângulo que engole outros até um infinito pequenino. Uma célula-ovo dentro de um útero, dentro de um corpo, dentro de uma roupa, dentro de um país, dentro de uma galáxia, que pode estar dentro de um grão. Começa tudo outra vez. O de sempre e tanto. O de sempre e nada tudo.

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